Parada LGBTQIAP+ de São Paulo denuncia a falta de perspectiva da comunidade

Por Isadora Bueno – Juventude Vamos à Luta
Mundialmente, em junho, se celebra o mês do orgulho em razão do marco da Revolta
de Stonewall, protagonizada por pessoas LGBT por liberação sexual e identitária e contra a repressão policial, que ocorreu em 28 de junho de 1969 em Nova Iorque. Todos os anos acontecem marchas em vários países em defesa dos nossos direitos.
Desde a chegada de Trump ao poder, a extrema direita aprofundou seus ataques e discursos de ódio contra as dissidências sexuais e de gênero; além disso, com a crise capitalista, os governos de todo o planeta impõem planos de ajuste, marginalizando, explorando e oprimindo ainda mais as LGBTs. Por isso, nossa luta se faz ainda mais necessária.
No Brasil não é diferente: com o Arcabouço Fiscal, verbas que poderiam ser destinadas
para o combate à violência e promoção de políticas públicas são destinadas para a Dívida Pública. O governo Lula evita citar os LGBTs desde a campanha e não responde às reivindicações do movimento estudantil por cotas trans. Nesse contexto, a Parada de São Paulo, a maior do mundo, aconteceu no dia 22 de junho com o tema “Envelhecer LGBT: memória, resistência e futuro”. A questão explorada sobre a falta de referências e de perspectiva, aponta a necessidade de lutarmos organizados nas ruas pelas nossas pautas e defendermos nosso direito à vida e ao futuro.
Nós da Juventude Vamos à Luta e CST estivemos presentes na 29ª edição e no ato
promovido pela Frente Palestina SP contra o “pinkwashing” do Estado nazissionista de Israel e em defesa do povo palestino e iraniano. Chamamos todos os LGBTQIA+ jovens e trabalhadores a lutarem conosco contra o Arcabouço Fiscal, pelos nossos direitos e pela Palestina!