Vigília na UFMG, que a universidade rompa as relações com a UFMG!

Por Andressa Rocha, CST BH

No dia 15/09, teve início uma vigília em frente à Reitoria da UFMG, com a exigência de que a universidade rompa imediatamente suas relações de pesquisa com instituições israelenses. A iniciativa partiu dos setores da oposição e representa uma continuidade importante da unidade construída na batalha contra a nova majoritária da UNE – setor que hoje também dirige o DCE da UFMG.

Durante a vigília, foram realizadas diversas atividades, entre elas uma assembleia estudantil e um ato que reafirmou tanto as exigências quanto a solidariedade à resistência do povo palestino.

Esse movimento acontece em um marco decisivo: Israel segue cometendo um genocídio, onde crianças, mulheres, idosos e jornalistas palestinos continuam sendo mortos pela fome, pelas armas, pelas bombas e pela falta de medicamentos. Paralelamente, a Flotilha Samud está em alto mar, reunindo ativistas de diversos países em uma missão para furar o cerco de Gaza e levar ajuda humanitária — uma ação da qual orgulhosamente fazemos parte como UIT.

Frente a isso, precisamos intensificar a solidariedade ao povo palestino e exigir que o governo Lula-Alckmin e as universidades, como a UFMG, rompam toda e qualquer relação com o Estado genocida de Israel deve ser a tarefa central da nossa militância! No entanto, o DCE da UFMG não se coloca à frente desta luta. No último Conselho de Entidades de Base, foi apresentada a proposta de ações em solidariedade à Flotilha e ao povo palestino — mas o DCE, composto por Afronte, Levante Popular da Juventude e UJS, votou contra.

Essa postura se soma a outras negativas: ainda no início do semestre, o Comitê de Solidariedade à Palestina procurou o DCE para organizar atividades na recepção dos calouros, mas a proposta também foi recusada.

Mais uma vez, fica evidente que o DCE não tem tratado essa pauta fundamental como algo a ser levado ao conjunto dos estudantes, é preciso exigir que o DCE se some a luta contra o genocídio do povo Palestino e construir uma esquerda independente também na universidade.

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