Juventude nas universidades em defesa da Palestina
USP pela vitória da Palestina!
Por Mateus Pereira – Estudante da USP
A Flotilha Sumud foi uma das iniciativas mais importantes da atualidade ao tentar romper o bloqueio do enclave genocida imposto a Gaza. Além de contar com diversos brasileiros, também participaram trabalhadores da USP, expressando solidariedade ativa à resistência palestina.
Vivemos um momento em que grandes fatos mundiais entram em choque com as posições da USP e do governo Lula/Alckmin, que mantêm relações com o Estado nazi-sionista de Israel.
Acampar na USP e proteger a Flotilha
Na USP, estudantes se dedicaram intensamente à causa palestina, construindo atos, debates e um acampamento no histórico vão da FFLCH, além de participar das lutas pela cidade.
Nos dias 24, 25 e 26 de setembro, acampamos para pressionar a reitoria e organizar os próximos passos da mobilização, que culminaram na paralisação dos cursos no dia 9 de outubro e em atos em defesa da Palestina junto com os trabalhadores da USP.
A juventude revolucionária esteve presente em todos os dias de acampamento, enfrentando as noites frias do Butantã com firmeza e convicção.
Enfrentar a extrema direita
A luta pela Palestina está diretamente ligada à batalha contra a extrema direita representada por Trump, Bolsonaro, Tarcísio e seus aliados. Tivemos de enfrentar suas provocações e intimidações quando tentaram atacar o movimento estudantil. Respondemos com atos unitários na FFLCH, reafirmando em alto e bom som — e quantas vezes for necessário: “USP, rompa suas relações com Israel!”
Seguir as mobilizações!
O genocídio em curso precisa ser interrompido e, para isso, é necessário enterrar o enclave colonial de Israel na Palestina. Seguiremos com as ações de solidariedade internacionalista, construindo a mais ampla unidade de luta, para que a USP, última universidade brasileira a adotar cotas raciais, não seja também a última a reconhecer o genocídio e romper suas relações com Israel.
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Ato na UFMG em defesa do povo palestino
Por Duda Pereira, Vamos à Luta UFMG
No dia 2 de outubro, estudantes de diversos cursos da UFMG se reuniram na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas para exigir a ruptura das relações acadêmicas com instituições israelenses. O ato aconteceu no dia seguinte à interceptação das embarcações da Flotilha Sumud, e em uma data próxima a do infeliz aniversário de 2 anos do início da nova fase do genocídio palestino, o que o tornou ainda mais significativo. A atividade deu sequência a mobilização da vigília de 24h Pela Palestina e Pelas Cotas Trans, realizada no dia 15 de setembro. É necessário que a produção de conhecimento das universidades não seja disponibilizada para entidades de ensino sionistas. E, para tal, é fundamental que o movimento estudantil se mobilize para cobrar de todas as reitorias um posicionamento incisivo e efetivo de combate ao sionismo. Somente um movimento organizado massivo alcançará o rompimento de relações acadêmicas, como fizeram os estudantes da Unicamp e da UFF.
