SEGUIR A LUTA NAS UNIVERSIDADES PELA RUPTURA DE TODOS OS CONVÊNIOS COM UNIVERSIDADES ISRAELENSES
Por Jeane Carla – Juventude Vamos à Luta SP e Isadora Bueno – Estudante FEUSP e Vamos à Luta
A juventude rechaça os nazistas de Israel por todo o mundo. No ano passado, os estudantes estadunidenses e europeus ocuparam as universidades em defesa da Palestina, sendo ponta de lança dessa luta internacional. Já em 2025, enchemos as ruas em defesa do povo palestino também na América Latina. No mesmo sentido, não toleramos quaisquer relações do Brasil com “israel”; exigimos permanentemente que o governo Lula/Alckmin rompa toda as relações com o Estado sionista.
No nosso contexto, isso significa lutar pela ruptura de todos os convênios das universidades com as instituições israelenses. É inadmissível que as universidades brasileiras compactuem intelectualmente com o genocídio do povo palestino! Estamos falando de pesquisas que auxiliam nos laboratórios asquerosos de israel para a sua limpeza étnica e isso não dá mais! Nós, da Juventude Vamos à Luta, fortalecemos essa campanha nacional para que estejamos nessa batalha em todas as universidades do Brasil, até que não haja um só governo aliado de “israel”.
Seguir o exemplo da UFF, Unicamp, UFC, UFAL e FFLCH
Após a luta incansável dos estudantes dessas universidades, as reitorias tiveram que
pautar a revogação de convênios em seus respectivos conselhos. A partir da pressão dos setores das universidades, a UFF rompeu o acordo com a Universidade de Ben Gurion (BGU) no dia 30 de setembro, após o acampamento dos estudantes no dia 29. No mesmo dia, a Unicamp anunciou o rompimento com o Instituto Tecnológico Technion. Na UFC, a ruptura com a BGU ocorreu em outubro. A UFAL, após abaixo-assinado dos estudantes, rompeu todos os convênios com universidades, a BGU e as Universidade de Tel-Aviv. Na Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP, no dia 23 de outubro, houve o rompimento do convênio da faculdade com a universidade de Haifa. A votação foi acompanhada por estudantes puxando palavras de ordem de exigência de ruptura imediata.
Esses exemplos mostram que é possível triunfar com a luta estudantil e a mobilização
de todos os setores de nossas universidades em defesa do povo palestino. É preciso exigir em cada espaço de nossas universidades: Reitoria, rompa todos os acordos com israel!
FFLCH abre caminho para a ruptura em toda a USP
O rompimento da FFLCH com a universidade de Haifa foi um passo muito importante
para o conjunto do movimento estudantil uspiano, pois essa vitória abre caminho para que os estudantes da universidade exijam da reitoria a ruptura de todos os convênios com instituições israelenses. Não podemos esquecer que as universidades israelenses utilizam do conhecimento para matar milhões de palestinos e palestinas cotidianamente. Isso é inaceitável.
Enquanto isso, as universidades palestinas não existem mais ou seguem sendo escombros sionistas. A tarefa dos estudantes da USP agora é seguir o exemplo da FFLCH e expandir por toda USP a luta pela ruptura de todos os convênios que a universidade possui com a Ariel University e o Israel Corner.
A luta na USP e nas diversas universidades pelo país têm que continuar
A juventude Vamos à Luta USP, junto com o movimento estudantil da universidade, está
numa campanha permanente de abaixo-assinado pela ruptura de todos os acordos da
Universidade de São Paulo. Estamos passando em sala nos cursos da FFLCH e Educação.
A reação dos estudantes é sempre de indignação perante os convênios mantidos pela
universidade com o sionismo e nazismo de “israel”. Isso demonstra disposição de luta dos estudantes pelo rompimento de todos os convênios das universidades, em solidariedade à luta Palestina e pelo fim do genocídio. Precisamos seguir mobilizando os estudantes para conquistarmos uma Palestina livre, laica, democrática e não racista e o fim de “Israel.

