No dia 3 de setembro rolou uma roda de conversa no curso de Letras da UFRJ sobre a “Resistência do povo palestino”. A atividade foi organizada pela juventude Vamos à Luta e contou com a presença de Bárbara Sinedino, dirigente da CST-UIT-QI, do SEPE-RJ e do Comitê de Resistência da Luta Palestina.

Durante o encontro, debatemos a importância de o movimento estudantil colocar essa luta histórica, que já dura mais de 70 anos, no centro da sua pauta e de cobrar do governo Lula a ruptura imediata de relações econômicas, diplomáticas e acadêmicas com o Estado de Israel. Também falamos da relevância da Flotilha Sumud, que reúne delegações de mais de 44 países e tenta furar o bloqueio criminoso imposto a Gaza para levar ajuda humanitária.

Outro ponto foi a política do imperialismo norte-americano, na figura de Trump, que tenta justificar o genocídio contra o povo palestino como parte de um plano absurdo para transformar Gaza em um resort de luxo. Denunciamos também a repressão feita pelos governos dos EUA, França, Alemanha e Inglaterra contra milhares de ativistas que se levantaram nas ruas e nas universidades em solidariedade à Palestina. A resistência do povo palestino segue firme e incansável. Por isso, é fundamental que haja pressão internacional para isolar Israel, assim como aconteceu no combate ao apartheid na África do Sul.

Tivemos ainda a fala de um ativista judeu não sionista, que denunciou como a política racista e genocida do Estado de Israel também atinge judeus não europeus e racializados: mais uma mostra do caráter abominável da ideologia nazi-sionista. Nós, da CST, reafirmamos a defesa de uma Palestina laica, democrática e sem racismo!

Pra encerrar a atividade, rolou um colaço na universidade em apoio à luta palestina nos corredores da faculdade de Letras.