Intervenção de Mercedes Petit no evento “Trotski em Permanência

Entre os dias 2 e 6 de agosto ocorreu o evento virtual “Trotsky em Permanência”. Se trata de uma atividade vinculada ao “II Encontro Internacional Leon Trotski 2020”, que foi adiado em função da pandemia (https://www.cstuit.com/home/index.php/2021/07/31/05-08-mercedes-petit-no-evento-trotski-em-permanencia/)

Mercedes Petit participou da mesa “História do Trotskismo” no dia 5 de agosto, junto com Jose Marques Neto, Serge Goulart e Marcio Lauria Monteiro. Uma primeira avaliação do evento encontra-se na edição 136 do jornal Combate Socialista. Aqui disponibilizamos a intervenção inicial da companheira Mercedes, com respostas as perguntas e considerações finais. O formato em vídeo está disponível na página oficial do evento, em nosso canal e página da CST (https://pt-br.facebook.com/cstpsol/). Boa leitura!

 


 

Intervenção de Mercedes Petit, dirigente da Esquerda Socialista, da Argentina, e da UIT-QI

 

Boa noite.

Em nome da UIT-QI (Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional), da Izquierda Socialista da Argentina, da qual faço parte, partido irmão da CST-PSOL, no Brasil, e em meu próprio nome, agradeço a oportunidade de participar deste evento sobre “Trotsky em permanência”.

Trotsky foi um dirigente imenso, o qual todes aqui conhecemos. Por isso, situarei, neste tema da história do trotskismo, uma referência mínima às décadas de 20 e 30 do século passado. Desde 1920-21, Lenin e Trotsky começaram a combater a incipiente burocracia do Estado operário revolucionário e as políticas reacionárias que tentavam aplicar Stalin e seu setor no Partido Comunista da jovem União Soviética.

Em 1923-24, Trotsky, já sem Lenin, liderou a batalha da oposição a Stalin. Ele defendia a continuidade da Revolução de outubro de 1917, da Terceira Internacional, do marxismo e do leninismo. Contra a política reacionária do “socialismo em um só país” e de coexistência com o imperialismo dominante no mundo. E também pela democracia operária, pela independência de classe e pela construção dos partidos revolucionários contra o aparato burocrático.

Trotsky perdeu essa batalha. Porém, nunca a abandonou e, em 1938, fundou a IV Internacional. Stalin o perseguiu desde os anos 1920, até que, em 1940, conseguiu assassiná-lo no México.

Para a IV Internacional, isso significou um golpe fatal. Após a Segunda Guerra, houve uma reorganização positiva, encabeçada por Michel Pablo e Ernest Mandel. Estes, porém, foram caindo em políticas equivocadas que abriram caminho a mais de 70 anos de divisão, dispersão e marginalidade para o movimento trotskista. Tal condução foi abandonando cada vez mais o programa e as políticas revolucionárias da IV Internacional fundada por Trotsky. Nasceu um revisionismo oportunista diante das direções majoritárias do movimento operário e de massas. Houve a capitulação aos partidos comunistas stalinistas, que saíram muito fortalecidos pela derrota do nazismo. Também houve a capitulação aos movimentos nacionalistas burgueses. Pablo e Mandel abandonaram não só a luta antiburocrática e pela independência de classe, mas também a construção dos partidos revolucionários trotskistas. A direção da IV Internacional, por exemplo, teve a política de fazer o entrismo no Partido Comunista francês por 25 anos, com a falsa perspectiva de que viria a Terceira Guerra Mundial e que os partidos comunistas teriam um papel revolucionário.

 

Nesse contexto de fins dos anos 1940 e início dos anos 1950, começou a se formar o que viria a ser a nossa corrente. Nahuel Moreno a encabeçou desde a Argentina, até 1987, quando faleceu. Já naquele momento, o revisionismo oportunista diante do peronismo já se expressava no trotskismo argentino. O grupo que seguia ao pé da letra as políticas de Pablo e Mandel apoiava o governo nacionalista burguês do general Perón. Ao mesmo tempo, Nahuel Moreno e um punhado de jovens trotskistas, como ele próprio, davam os primeiros passos para se construírem no interior da classe operária, que era majoritariamente peronista, mas com uma política oposta, defendendo um programa revolucionário, a independência de classe e sem dar nenhum apoio ao governo burguês peronista.

O triunfo da revolução operária na Bolívia, em abril de 1952, pôs em cores vivas a enfermidade do revisionismo oportunista de Pablo e Mandel, que afetava a IV Internacional sem Trotsky. A insurreição operária deu lugar à formação da Central Operária Boliviana, a COB, às milícias armadas e a um vigoroso duplo poder operário e camponês. Formou-se um governo nacionalista burguês, conduzido por Paz Estenssoro, que foi apoiado pela direção da COB. Seu dirigente máximo, Juan Lechin, assumiu a vice-presidência. Ocorreu, então, uma colossal traição por parte de Pablo e Mandel. O trotskismo boliviano, o POR, era muito forte desde os anos 1940 e, em 1952, codirigia a COB. O POR aplicou a política criminosa de Pablo e Mandel, apoiando o novo governo burguês.

Nahuel Moreno, desde a Argentina, rechaçou totalmente essa capitulação ao governo e levantou a política de que a central operária, a COB, tomasse o poder. Todes sabemos o que ocorreu na Bolívia e a grande oportunidade que o trotskismo perdeu. Essa traição e outros fatos deram lugar à divisão da IV Internacional. Desgraçadamente, seguiram se perdendo oportunidades de crescimento em distintos países, como na França e na Inglaterra, onde o trotskismo tinha um certo peso. Também no Ceilão, onde o Lanka Sama Samaja Party era muito forte, apoiou-se, nos anos 1960, um governo burguês e o trotskismo foi desaparecendo. O próprio Pablo se afastou, para se transformar em um assessor do governo argelino de Ben Bella, quando triunfou a luta contra o imperialismo francês.

No ano de 1963, houve uma reunificação da maior parte das forças trotskistas. Moreno e nossa corrente logo ingressamos, um ano depois, em 1964, e de forma crítica. Por que? Ingressamos porque definimos como um fato positivo que o trotskismo se reunificava em torno do apoio à Revolução Cubana e de Cuba Socialista. Mas éramos críticos, porque ao mesmo tempo existia um grande aspecto negativo, perigoso. Moreno alertava que a reunificação se assentava na capitulação ao oportunismo e ao castrismo. Alguns grupos trotskistas importantes não ingressaram naquela IV Internacional (Secretariado Unificado). Denunciavam o revisionismo, mas a partir de um enfoque igualmente equivocado, sectário, ao rechaçar o caráter socialista de Cuba, apesar de que a revolução já havia avançado em direção à ruptura com a burguesia e o imperialismo e às expropriações. O alerta de Moreno, desgraçadamente, foi se cumprindo, agravando a crise e a divisão do movimento trotskista. Darei dois exemplos.

Primeiro: em fins dos anos 1960, Mandel e o Secretariado Unificado deram a orientação, totalmente equivocada, de apoiar o putchismo guerrilheiro na América Latina, o que qualificamos como o “desvio guerrilheirista”, de capitulação ao castrismo, e que significou um importante retrocesso e a perda de quadros trotskistas. Moreno a rechaçou, mantendo-se fiel à construção de partidos trotskistas na Argentina, com o PRT (La Verdad), e depois com o PST, bem vinculados ao movimento operário e seus métodos de luta.

Segundo: Em 1979, na Nicarágua, na luta contra Somoza, que era dirigida pelo sandinismo, Moreno impulsionou a formação de uma brigada para participar na luta armada, mas de forma independente, a Brigada Simón Bolívar. Combateram na Frente Sul e tomaram a cidade de Bluefields, no litoral atlântico, sem dar apoio político ao sandinismo. Em julho de 1979, caiu Somoza e se formou o governo encabeçado por Daniel Ortega, o atual ditador, e Violeta Chamorro. Mandel apoiou esse governo burguês e apoiou o chamado de Fidel Castro para que não se expropriasse a burguesia na Nicarágua, para não fazer de Nicarágua uma nova Cuba. Ou seja, não avançar ao socialismo. Em agosto, pouco depois, o governo de Ortega reprimiu a Brigada Simón Bolívar, a expulsou e entregou à polícia panamenha. Diante disso, Mandel e a IV Internacional do Secretariado Unificado romperam os princípios mais elementares da classe trabalhadora e dos revolucionários, apoiando a repressão por parte do governo burguês sandinista aos trotskistas da Brigada.

Moreno e nossa corrente, frente a semelhante capitulação, nos retiramos definitivamente da IV Internacional do Secretariado Unificado para seguir impulsionando a construção dos partidos trotskistas internacionalistas em distintos países. Desde então, chamamos à reconstrução da IV Internacional sobre bases principistas, não apoiando governos burgueses e sem capitular às direções não revolucionárias, ainda que tenham dirigido revoluções triunfantes.

Entendemos o estudo e a discussão sobre a história como uma ferramenta para a elaboração de políticas revolucionárias corretas. O debate que apresentamos em relação ao movimento trotskista desde o pós-guerra é atual, segue no século XXI. Darei três exemplos.

Primeiro. No Brasil, setores importantes do mandelismo deram seu apoio político ao governo burguês de Lula e do PT, quando ganhou em 2002. Um de seus dirigentes, Miguel Rossetto, se somou como ministro para o Desenvolvimento Agrário. Os morenistas também estivemos dentro do PT durante muitos anos, mas nos construindo com uma política distinta daquela de sua direção, com uma política revolucionária e de independência de classe. Poucos meses depois do governo de Lula assumir, nosso companheiro Baba, que então era deputado federal pelo PT e dirigente da CST, junto com Heloísa Helena e Luciana Genro, chamou a enfrentar Lula e a lutar contra a sua reforma da previdência social. Foram expulsos do PT e assim surgiu o PSOL no Brasil.

Segundo. Na Venezuela, surgiu o chavismo, que abriu uma grande confusão na esquerda. Chavéz dizia que estava construindo o “socialismo do século XXI”, enquanto entregava o petróleo e a mineração às multinacionais, em um capitalismo de empresas mistas. Era um governo burguês de conciliação de classes, de duplo discurso, que acabou no atual desastre esfomeador e repressivo de Maduro.

Distintos grupos trotskistas, entre os quais os seguidores de Mandel, apoiaram o governo burguês encabeçado por Chávez e o seu falso discurso de “socialismo do século XXI”. Enquanto isso, o morenismo da UIT-QI construía um partido trotskista na Venezuela, o PSL (Partido Socialismo e Liberdade), encabeçado por dirigentes operários, como Orlando Chirino e José Bodas. Sem cair no sectarismo diante das e dos trabalhadores chavistas, defendia a independência de classe e apoiava as lutas operárias. Tanto é que três companheiros nossos, dirigentes sindicais e políticos, foram assassinados em 2008 por capangas do chavismo. Hoje, o PSL segue denunciando o falso socialismo de Maduro, de empresas mistas e ajustes ao povo, e defendendo um verdadeiro socialismo.

Terceiro. Na França, a condução mandelista dilapidou o que foi a construção durante décadas da LCR, orgulho de sua corrente. Abandonou o programa revolucionário tradicional e o substituiu por um programa totalmente difuso, ou seguiu diretamente sem nenhum programa, apagando explicitamente de seus objetivos a ditadura do proletariado, isto é, o governo operário e popular. Abandonou a construção daquele partido trotskista para lançar o NPA, Novo Partido Anticapitalista, uma organização ampla, de tendências permanentes, voltada às eleições, que vive de crise em crise e vem retrocedendo.

De nossa parte, quisemos aqui apresentar alguns traços de nossa visão sobre a história do movimento trotskista e os debates atuais. Com a CST/PSOL, do Brasil, a Izquierda Socialista, na Argentina, e também em outros países, seguimos construindo a corrente do morenismo, agora com a UIT-QI. Por exemplo, na Argentina, conseguimos formar uma Frente de Esquerda, a FIT-U, fundada há 10 anos pela Izquierda Socialista junto a outros partidos trotskistas, como o PTS e o Partido Obrero. Com um programa revolucionário e métodos de consenso e rotatividade das bancadas, com o qual conseguimos deputados nacionais e provinciais, e vereadores. E impulsionamos juntos uma unidade no movimento sindical, para impulsionar as lutas contra a burocracia, o Plenário Sindical Combativo.

Cremos que o legado de Trotsky, assim como os ensinamentos positivos e negativos da história do movimento trotskista, alguns dos quais resumimos aqui, nos indicam um caminho. Por isso, chamamos a unir os revolucionários, em primeiro lugar, aos trotskistas, com um programa de independência de classe, de nenhum apoio aos governos burgueses, nenhum apoio às direções reformistas e burocráticas, construindo partidos revolucionários em cada país, na perspectica da reconstrução da IV Internacional e pelo triunfo dos governos operários e populares e de um verdadeiro socialismo em todo o mundo.

Muito obrigada.


 

Respostas às perguntas e encerramento

Perguntaram se Nahuel Moreno teve alguma relação com Mário Pedrosa, fundador do trotskismo no Brasil e que esteve em 1938 na França, na reunião que fundou a IV Internacional, com o pseudônimo de Lebrun. Acredito que não. Moreno participou do congresso mundial de 1948 e apresentou textos com outros dirigentes, por exemplo, com o inglês Bill Hunter, mas nunca houve menção de que tenha feito algo em comum com Pedrosa, se é que ele também esteve nesse congresso.

A partir de algumas coisas que apareceram nos comentários, como “perguntas” ou supostas citações, houve um participante que reivindicou que não façamos caricaturas. Não caiamos em falsificações, ainda mais em um debate como este, que foi tão respeitoso e sério, e com o pouco tempo de que dispomos. Essa coisa de Moreno ser “etapista”, isso de jogar nos comentários citações tiradas de contexto, são falsificações, caricaturas, algo habitual em correntes que, em vez de expressar e defender suas posições e polemizar honestamente, se dedicam a mentir sobre os outros.

Digo apenas que somos a única corrente do trotskismo que temos tranquilidade de dizer que nos construímos lutando contra a capitulação de outros trotskistas à burguesia. A esses expectadores que caluniam no chat, lhes digo: voltem a olhar para o vídeo com minha intervenção. Bolívia, em 1952; Nicarágua, em 1979. Trotskistas apoiando governos burgueses, em vez de desenvolver a revolução operária e socialista. Menos “etapistas” do que nós? Por favor! Falam de “Moreno etapista”, quando ele foi o único que disse que a COB devia tomar o poder, o único que fez uma brigada para participar na luta contra Somoza e os sandinistas a expulsaram porque queriam seguir aprofundando a revolução. Isso é “etapismo”?

E no século XXI, volto ao governo de Chávez. Muitos grupos trotskistas apoiaram o falso socialismo do século XXI, de Chávez, que desembocou em Maduro. Sim, companheires, essa é nossa trajetória: a independência de classe, a luta sem trégua contra a capitulação à burguesia e à conciliação de classes, que destruiu o trotskismo.

Sobre unir os revolucionários, no final de minha intervenção lhes dizia que chamamos aos revolucionários, em primeiro lugar aos trotskistas, a nos unirmos com um programa de independência de classe, de não apoio aos governos burgueses, não apoio às direções reformistas e burocráticas, construindo os partidos revolucionários em cada país, na perspectiva da reconstrução da IV Internacional e pelo triunfo de governos operários e populares e de um verdadeiro socialismo em todo o mundo.

Ainda que seja uma experiência muito mais parcial, volto a mencionar o que viemos conseguindo com a FITU, há 10 anos, na Argentina. A FITU, com suas limitações, é uma unidade de revolucionários trotskistas, que se constrói chamando à luta pelo governo operário e popular e pelo socialismo, à independência de classe, à luta contra o governo seja peronista ou outra variante patronal, contra todos os governos burgueses, junto com consignas mais imediatas para os trabalhadores, como o não pagamento da dívida, o aumento salarial, o combate à inflação e, agora, a luta por vacinas. Então, consideramos esse um passo extremamente positivo.

Por último, queria me referir ao tema tão importante de Cuba, que foi mencionado pelos demais participantes e perguntado nos comentários. Nós nos solidarizamos com o povo cubano que saiu às ruas em Havana e outras cidades em repúdio à desigualdade na qual vivem. Acreditamos que estão realizando protestos legítimos e, por isso, chamamos a solidariedade internacional com eles. É evidente, como sempre, que seguimos repudiando o embargo ianque e as manobras e utilizações dos protestos por parte da direita cubana em Miami. Porém, rechaçamos a repressão por parte do governo do Partido Comunista de Cuba. Por isso, pedimos: liberdade total para Frank García e outros lutadores detidos! Basta de repressão aos protestos do povo.

Porque nós também rechaçamos a política do governo cubano de restaurar o capitalismo, com as empresas mistas, com as multinacionais do turismo, da mineração e do tabaco. São as multinacionais capitalistas imperialista da Espanha, do Canadá, do Reino Unido, entre outras. Inclusive, multinacionais do Brasil. Repudiamos que os trabalhadores em Cuba tenham salários de fome, de 10 ou 20 dólares.

Rechaçamos que em Cuba existam lojas para os ricos, para os que possuem dólares, e onde, aí sim, não há desabastecimento, não há problemas. Lojas para os militares, para os funcionários do governo, enquanto que os mercados para os pobres, que são a ampla maioria do povo cubano, têm sempre desabastecimento. E quando há produtos, muitos não podem comprá-los porque seu pouco dinheiro se acaba nos primeiros dias do mês. Pela primeira vez em muitos anos, o povo cubano saiu às ruas contra a fome, contra a miséria e também reivindica o direito de protestar. Em Cuba, está proibido fazer greves, está proibido manifestar-se. Reitero, então, que apoiamos essas mobilizações do povo cubano e lutamos para que Cuba volte ao caminho de Che e do socialismo com democracia.

Muito brevemente, sobre a Nicarágua, poderíamos dizer que o ditador Daniel Ortega seria a expressão centro-americana do ditador venezuelano, Maduro. Esses governos capitalistas de duplo discurso, que se disfarçam de esquerdistas para reprimir e esfomear de forma cada vez mais feroz o seu próprio povo. Nenhum dos dois possui nada de progressivo, nada de esquerda, nada de socialistas. Por isso, apoiamos e reivindicamos a mobilização contra Maduro por parte do povo venezuelano, em 2017. Por isso, construímos um partido revolucionário trotskista na Venezuela, o PSL. Por isso, jamais apoiamos Chávez, ainda que busquemos dialogar e que lutemos junto com os trabalhadores e trabalhadoras chavistas, como lhes dizia anteriormente.

E, por isso, assim como nos solidarizamos com o povo cubano, que saiu às ruas pela sua situação de fome, nos solidarizamos com o povo nicaraguense, que protesta contra a ditadura de Ortega e de sua esposa.

Bom, seria ótimo seguir desenvolvendo a partir de outras perguntas, mas o tempo acabou. Agradeço muitíssimo pela participação neste evento “Trotsky em permanência”, pela troca fraterna com José e Serge, pela excelente coordenação do Marcio. Muitíssimo obrigada.

 

Alguns textos de Moreno, vinculados à história do trotskismo e à permanência de Trotsky, podem ser vistos em www.nahuelmoreno.org.

 


Leia também, de Mercedes Petit:

https://www.cstuit.com/home/index.php/2019/08/21/mais-um-aniversario-do-assassinato-de-leon-trotsky/

https://www.cstuit.com/home/index.php/2020/05/11/o-que-e-o-socialismo/

https://www.cstuit.com/home/index.php/2020/06/04/o-que-e-o-socialismo-parte-2/

https://www.cstuit.com/home/dl/Nahuel%20Moreno/Conceitos%20Pol%C3%ADticos%20B%C3%A1sicos.pdf

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