Todo apoio aos entregadores de aplicativos!

Em várias cidades os trabalhadores e trabalhadoras de aplicativos, que fazem entregas para as grandes empresas multinacionais, realizam protestos durante 3 dias (29 e 30 de setembro e 1 de outubro). Um movimento que merece apoio e que precisa ser fortalecido.

Além de melhores condições de trabalho, os trabalhadores e trabalhadoras reivindicam das empresas o pagamento pela hora logada no valor de R$ 35,76 para motoristas e motociclistas e de R$ 29,63 para ciclistas. A hora logada significa que o trabalhador começa a ganhar a partir do momento em que está logado no celular à disposição das empresas. As empresas só querem pagar R$ 17,00 por hora trabalhada para motoristas e motociclistas e R$ 7,00 para ciclistas.

Negociações no Grupo de Trabalho do governo Lula não avançam

Este novo breques dos apps, como denominam os ativistas desse movimento, ocorre porque as negociações do Grupo de Trabalho criado pelo governo Lula/Alckmin há quatro meses fracassaram. O governo da frente ampla ao invés de impor uma regulamentação contra as empresas lavou as mãos e deixou os trabalhadores sozinhos no embate contra as empresas patronais, principalmente contra a Amobitec (Associação Brasileira de Mobilidade e tecnologia) que reúune a Amazon, a Uber, a Ifood, Zé Delivery e 99, mas também contra a MID (Movimento Inovação Digital), que engloba mais de 100 empresas, como as Americanas, Loggi e Rappi. O governo Lula não quer nenhum tipo de atrito com as multinacionais e grandes empresas.

Todo apoio aos trabalhadores e trabalhadoras dos apps

Estamos do lado dos trabalhadores e damos todo o nosso apoio ao breque nacional contra as empresas. Apoiar essa luta é dever de todos os sindicatos federações, centrais. Exigimos que a CUT, CTB , Força, UGT e demais centrais coloquem seu peso a serviço dessa mobilização para que as pautas sejam atendidas. As multinacionais, as grandes empresas, tem lucros altíssimos e podem atender essas pautas já. Reivindicamos que o governo Lula/Alckmin atenda as reivindicações dos trabalhadores.
Defendemos a unidade do conjunto da classe trabalhadora e para isso temos de nós unificar numa só luta. O dia 3, com a greve de SP dos Metroviários, ferroviários e sabespianos, a luta estudantil da USP, e a paralisação de Servidores federais e atos dos petroleiros em várias cidades poderia ser essa data comum.

Todo apoio ao BREQUE! Lutar ATÉ A VITÓRIA!

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