Trabalhador terceirizado não é escravo!

(Solidariedade aos terceirizados do Rio de Janeiro)

Nos últimos meses merendeiras e porteiras e porteiros que trabalham nas escolas do Rio de Janeiro realizaram greves e manifestações em frente à prefeitura e das empresas que prestam serviços ao poder público. Exigiam o básico: o pagamento em dia dos seus salários e auxílio alimentação. O pagamento adequado da remuneração dos trabalhadores é mínimo que deveria ser feito, mas não é o que o ocorre. O prefeito Crivella só paga em dia os “guardiões” que blindam a prefeitura em frente os postos de saúde, buscando evitar que o povo trabalhador divulgue para a imprensa o caos da saúde pública carioca.

O prefeito e as empresas que fornecem serviços terceirizados desrespeitam as trabalhadoras e trabalhadores, descumprem as leis do país, atrasam salários, demitem indiscriminadamente, além de perseguir quem tenta reclamar. Querem transformar as trabalhadoras terceirizadas e terceirizados em escravos do século XXI. Não podemos aceitar isso! Pelo que vemos essa é a realidade que aflige trabalhadores terceirizados que prestam serviços ao poder estadual e ao poder federal (como nos Correios, no ramo da limpeza, na vigilância dos bancos, na saúde e no setor de transporte). E isso tem que mudar.

Em plena Pandemia e a crise social, com avanço das mortes, contaminação e carestia dos alimentos, ficar com salários atrasados ou ser injustamente demitido é um verdadeiro genocídio.

Via de regra não temos para onde apelar e nem a quem recorrer. Na maior parte das vezes não temos EPIs adequados e sofremos intimidação nos locais de trabalho. Nossos sindicatos em sua maioria jogam no time dos patrões e as entidades que poderiam nos representar em muitos casos se negam a cumprir esse papel. Nossa situação é difícil, mesmo assim vamos à luta. Organizamos greves e protestos e muitas vezes conseguimos reaver parte de nossos salários. Por isso encontramos forças para seguir realizando mobilizações de forma combativa.

O prefeito tem obrigação de garantir o pagamento. As empresas que continuam desrespeitando as trabalhadoras devem sofrer sanções no Ministério Público do Trabalho e outros órgãos competentes.

Não pedimos mais nada do que aquilo que já é nosso e pelo qual demos nosso suor. Não aceitamos essa escravidão do século XXI.

– Salários e benefícios em dia, queremos receber pelo que trabalhamos.

– Sanções ao prefeito e as empresas por descumprirem as leis;

– Utilização dos recursos da terceirização para pagar nossos salários; utilização dos lucros das empresas terceirizadas para garantir nossa remuneração;

– Nenhuma demissão! Readmissão das demitidas e demitidos; Estabilidade contra as injustiças e perseguições;

Precisamos de apoio e solidariedade. Ajude divulgando essa mensagem, envie moção de apoio e se possível ajuda financeira para cestas básicas.

Envie fotos com placas dizendo: #PagueMerendeirasePorteiras

#TercerizadoNaoEscravo

 

Já assinam:

1-Barbara Sinedino, Diretora do SEPE

2-Paulo Galo, entregadores Antifascistas

3- Babá, Vereador do PSOL Rio de Janeiro

4- Cid Benjamin, jornalista – RJ

5- Wladimir Palmeira, RJ

6- Juliano Medeiros, presidente do PSOL

7- Sâmia Bomfim, Deputada Federal PSOL SP

8- Renata Souza, Deputada estadual PSOL

9- Zé Maria, presidente do PSTU

10- Plinio de Arruda Sampaio, Editor do Contrapoder

11- Francisvaldo Mendes, presidente da Fundação Lauro Campos

12- Fabio Felix, deputado distrital PSOL DF

13- Paulo Cruz Terra, professor de História da UFF

14- Marco Antônio Perruso, professor de Sociologia da UFRuralRJ

15- Maria Orlanda Pinassi, professora Aposentada da Unesp Araraquara

16- Giuseppe Cocco – professor da UFRJ

17- Manoela as Silva Pedrosa, professora da História da UFF

18 – Sonia Guajajara, liderança da APIB

19- Bruno da Rosa, lideranças dos garis do RJ

20- Pedro Rosa, diretor do SINTUFF

21- Flavio Serafim, Deputado Estadual do PSOL RJ

22- Monica Francisco, Deputada Estadual PSOL RJ

23- Eliomar Coelho, Deputado Estadual PSOL RJ

24- Roberta Mancuso,

25- Dani Monteiro, Deputada Estadual PSOL RJ

26 – Rodrigo leite, DA do Teatro da UNIRIO

27- Caio Sepúlveda, juventude Vamos à luta

28- Carolina Cacau, MRT – Esquerda Diário.

29- CSP-CONLUTAS

30- Entregadores Antifacistas

31- DCE PUC

32- DCE UFRJ

33- JUNTOS RJ

34 – Combate Sindical

35-Comite Organizador Mario Pedrosa (II Encontro Internacional Leon Trotsky)

36- Reagrupamento Revolucionário

37 – Vamos à luta

38 – Dapsi UFF

➔Central Sindical e Popular Conlutas (CSP-Conlutas) – Brésil.

➔Confederación General del Trabajo (CGT) – Etat espagnol.

➔Union syndicale Solidaires (Solidaires) – France.

➔Confederazione Unitaria di Base (CUB) – Italie.

➔Confédération Générale du Travail du Burkina (CGT-B) – Burkina.

➔Confederation of Indonesia People’s Movement (KPRI) – Indonésie.

➔Confederación Intersindical (Intersindical) – Etat espagnol.

➔Confédération Générale Autonome des Travailleurs en Algérie (CGATA) – Algérie.

➔Batay Ouvriye – Haïti.

➔Unione Sindacale Italiana (USI) – Italie.

➔Confédération Nationale des Travailleurs – Solidarité Ouvrière (CNT SO) – France.

➔Sindicato de Comisiones de Base (CO.BAS) – Etat espagnol.

➔Organisation Générale Indépendante des Travailleurs et Travailleuses d’Haïti (OGTHI) – Haïti.

➔Sindacato Intercategoriale Cobas (SI COBAS) – Italie.

➔Confédération Nationale du Travail (CNT-f) – France.

➔Intersindical Alternativa de Catalunya (IAC) – Catalogne.

➔Union Générale des Travailleurs Sahraouis (UGTSARIO) – Sahara occidental.

➔Ezker Sindikalaren Konbergentzia (ESK) – Pays basque.

➔Confédération Nationale de Travailleurs du Sénégal Forces du Changement (CNTS/FC) – Sénégal

➔Sindicato Autorganizzato Lavorator COBAS (SIAL-COBAS) – Italie.

➔General Federation of Independent Unions (GFIU) – Palestine.

➔Confederación de la Clase Trabajadora (CCT) – Paraguay.

➔Red Solidaria de Trabajadores – Pérou

➔Union Syndicale Progressiste des Travailleurs du Niger (USPT) – Niger.

➔Union Nationale des Syndicats Autonomes du Sénégal (UNSAS) – Sénégal.

➔Unión Nacional para la Defensa de la Clase Trabajadora (UNT) – El Salvador.

➔Solidaridad Obrera (SO) – Etat espagnol.

➔Independent Workers Union of Great Britain (IWGB) – Grande-Bretagne.

➔Ogólnopolski Związek Zawodowy Inicjatywa Pracownicza (OZZ IP) – Pologne.

➔Centrale Démocratique des Travailleurs de Martinique (CDMT) – Martinique.

➔Associazione Diritti Lavoratori Cobas (ADL COBAS) – Italie

➔Pakistan Labour Federation (PLF) – Pakistan

National professional labour organizations

➔National Union of Rail, Maritime and Transport Workers (RMT/TUC) – Grande-Bretagne.

➔Centrale Nationale des Employés – Confédération Syndicale Chrétienne (CNE/CSC) – Belgique.

➔Sindicato Nacional de Trabajadores del Sistema Agroalimentario (SINALTRAINAL/CUT) –

Colombie.

➔Trade Union in Ethnodata – Trade Union of Empoyees in the Outsourcing Companies in the

financial sector – Grèce.

➔Syndicat national des travailleurs des services de la santé humaine (SYNTRASEH) – Bénin

➔Sindicat dos Trabalhadores da Fiocruz (ASFOC-SN) – Brésil.

➔Organizzazione Sindicati Autonomi e di Base Ferrovie (ORSA Ferrovie) – Italie.

➔Union Nationale des Normaliens d’Haïti (UNNOH) – Haïti.

➔Confederazione Unitaria di Base Scuola Università Ricerca (CUB SUR) – Italie.

➔Coordinamento Autorganizzato Trasporti (CAT) – Italie.

➔Syndicat des travailleurs du rail – Centrale Démocratique des Travailleurs du Mali

(SYTRAIL/CDTM) – Mali.

➔Gıda Sanayii İşçileri Sendikası – Devrimci İşçi Sendikaları Konfederasyonu (GIDA-IŞ/DISK) –

Turquie.

➔Syndicat National des Travailleurs du Petit Train Bleu/SA (SNTPTB) – Sénégal.

➔Asociación Nacional de Funcionarios Administrativos de la Caja de Seguro Social (ANFACSS) –

Panama.

➔Palestinian Postal Service Workers Union (PPSWU) – Palestine.

➔Union Syndicale Etudiante (USE) – Belgique.

➔Sindicato dos Trabalhadores de Call Center (STCC) – Portugal.

➔Sindicato Unitario de Trabajadores Petroleros (Sinutapetrolgas) – Venezuela.

➔Alianza de Trabajadores de la Salud y Empleados Publicos – Mexique.

➔Canadian Union of Postal Workers / Syndicat des travailleurs et travailleuses des postes (CUPWSTTP) – Canada.

➔Syndicat Autonome des Postiers (SAP) – Suisse.

➔Federación nacional de trabajadores de la educación (SUTE-Chili) – Chili.

➔Plateforme Nationale des organisations professionnelles du secteur public – Côte d’Ivoire.

➔Fédération nationale des ouvriers et collectivités locales – Union Marocaine du Travail (UMTCollectivités locales) – Maroc.

➔Centrale Générale des Services Publics FGTB, Cheminots (CGSP/FGTB Cheminots) – Belgique.

➔Botswana Public Employees Union (BOPEU) – Botswana.

➔Organisation Démocratique du Rail-Organisation Démocratique du Travail (ODR/ODT) – Maroc.

➔Federacao Nacional dos Ttrabalhadores em Transportes Aéros do Brasil (FNTTA) – Brésil.

➔Federação Nacional dos Metroviários (FENAMETRO) – Brésil.

➔Namibia Football Players Union (NAFPU) – Namibie.

➔Palestinian Electricians’ Trade Union (PETU) – Palestine.

➔Missão Publica Organizada – Portugal.

Local labour organizations

➔Trades Union Congress, Liverpool (TUC Liverpool) – Angleterre.

➔Sindacato Territoriale Autorganizzato, Brescia (ORMA Brescia) – Italie.

➔Fédération syndicale SUD Service public, canton de Vaud (SUD Vaud) – Suisse

➔Sindicato Unitario de Catalunya (SU Metro) – Catalogne.

➔Türkiye DERİ-İŞ Sendikasi, Tuzla et Izmir (DERİ-İŞ Tuzla et Izmir) – Turquie.

➔L’autre syndicat, canton de Vaud (L’autre syndicat) – Suisse

➔Centrale Générale des Services Publics FGTB, Ville de Bruxelles (CGSP/FGTB Bruxelles) –

Belgique.

➔Arbeitskreis Internationalismus IG Metall, Berlin (IG Metall Berlin) – Allemagne

➔Sindicato Unificado de Trabajadores de la Educación de Buenos Aires, Bahia Blanca

(SUTEBA/CTA de los trabajadores Bahia Blanca) – Argentine

➔Sindicato del Petróleo y Gas Privado del Chubut/CGT – Argentine.

➔UCU University and College Union, University of Liverpool (UCU Liverpool) – Angleterre.

➔Sindicato di base Pavia (SDB Pavia) – Italie.

➔United Auto Workers local 551 Ford Chicago (UAW Ford Chicago) – Etats-unis.

➔ Sindicato Uno Prodinsa, Maipú – Chili.

➔Asociación Gremial de Trabajadores del Subterráneo y Premetro, Buenos Aires (SUBTE/CTAt) –

Argentine.

de transport du travailleurs des Syndicat- سندیکای کارگران شرکت واحد اتوبوسرانی تهران و حومه )واحد(➔

Téhéran et sa banlieue (Vahed) – Iran.

International labour organizations

➔Industrial Workers of the World – International Solidarity Commission (IWW).

Trends, tendancies or labour networks

➔Transnationals Information Exchange Germany (TIE Germany) – Allemagne.

➔Emancipation tendance intersyndicale (Emancipation) – France.

➔Globalization Monitor (GM) – Hong Kong.

➔Courant Syndicaliste Révolutionnaire (CSR) – France.

➔Fronte di lotta No Austerity – Italie.

➔Solidarité Socialiste avec les Travailleurs en Iran (SSTI) – France.

➔Basis Initiative Solidarität (BASO) – Allemagne.

➔LabourNet Germany – Allemagne.

➔Resistenza Operaia – operai Fiat-Irisbus – Italie.

➔Workers Solidarity Action Network (WSAN) – Etats-Unis.

➔United Voices of the World (UVW) – Grande-Bretagne.

➔ Unidos pra Lutar – Brésil.

➔Corriente Político Social Sindical 1° de Mayo de Buenos Aires – Argentine.

➔Coordinamento Nazionale Unitario Pensionati di oggi e di domani (CONUP) – Italie.

➔National Association of Human Rights Defenders – Palestine.

➔Red de Trabajadores – Argentine.

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