Solidariedade de classe aos bancários de Portugal
À
Administração do Banco Santander Totta
Lisboa – Portugal
À
Ministra do Trabalho e Solidariedade e Segurança Social
Lisboa – Portugal
Assunto: Despedimento de Membro da Comissão Nacional de Trabalhadores do Banco Santander Totta (Portugal) e ataque a representantes dos trabalhadores.
A entidade subscritora da presente declaração tomou conhecimento que o Banco Santander Totta, no quadro de uma brutal destruição de postos de trabalho efetuada nos últimos 12 meses e que já soma 1242 trabalhadores a perder o emprego, pretende agora efetuar despedimento coletivo onde inclui o membro eleito da Comissão Nacional de Trabalhadores para o mandato de 2020/2024, Jorge Alexandre Morgado Mendes e diversos outros membros da estrutura de sub – Comissões de Trabalhadores eleitas em Balcões e Serviços do Banco.
O ataque direto a um membro da Comissão Nacional de Trabalhadores visa fragilizar a ação da CNT no combate ao despedimento coletivo, e no apoio ao conjunto dos trabalhadores, neste momento crítico da vida do Banco e dos seus trabalhadores permanentemente a serem alvo de ameaças e assédio.
Assim, requeremos à Administração do Banco Santander Totta que respeite a representação nacional dos trabalhadores e retire a ameaça de despedimento a este membro da CNT.
Mais se requer do Ministério do Trabalho que garanta o direito democrático da representação dos trabalhadores e do exercício do mandato para o qual foram eleitos.
Já assinam:
Argentina: Juan Carlos Giordano, Deputado Nacional pela Frente de Izquierda y los Trabajadores (FIT-U) da Província de Buenos Aires, dirigente nacional Izquierda Socialista (IS); Mónica Schotthauer, delegada ferroviária e Deputada Nacional da IS/FIT; Rubén “Pollo” Sobrero, Secretário Geral da União Ferroviária seção Oeste; Edgardo Reynoso, dirigente ferroviário do Corpo de Delegados da Linha TBA-Sarmiento e; Angélica Lagunas, Secretaria Geral da ATEN Capital (Docentes), Liliana Olivero, ex-Deputada por Córdoba da Izquierda Socialista/FIT;
Bolívia: Humberto Balderrama, membro da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores; Eliseo Mamani, ex-executivo da Federação de Professores Rurais de La Paz;
Chile: Rainier Ríos Puebla, dirigente do MST (Movimento Socialista dos Trabalhadores e das Trabalhadoras);
Estado espanhol: Josep Lluis del Alcázar, delegado sindical de ensino público e dirigente da Luta Internacionalista (LI); Marga Olalla, delegada sindical de trabalhadores municipais de Barcelona, Militante da LI; M. Esther del Alcázar, delegada sindical de ensino público e dirigente da LI;
Estados Unidos: Emmanuel Santos, do Socialist Core;
Panamá: Priscilla Vásquez, dirigente nacional dos trabalhadores de Seguridade Social; Virgilio Arauz, dirigente da Proposta Socialista;
Peru: Jorge Corzo, dirigente do Partido dos Trabalhadores Uníos; Enrique Fernández Chacón, ex-deputado nacional de Uníos no Peru;
México: Enrique Gómez, Francisco Retama, dirigentes do Movimento ao Socialismo (MAS);
República Dominicana: Henry Morel, jornalista e militante do MST (Movimento Socialista dos Trabalhadores);
Turquia: Sedat Durel, Secretário Geral do Sindicato dos trabalhadores revolucionários da telecomunicação e do centro de chamadas; Atakan Çiftçi, delegado do Sindicato dos trabalhadores de educação e ciência; Gorkem Duru, dirigente do IDP;
Venezuela: José Bodas, secretário geral da Federação Unitária de Trabalhadores Petroleiros da Venezuela (FUTPV); Orlando Chirino, dirigente nacional da Corrente Classista, Unitária, Revolucionária e Autônoma (C-CURA); Miguel Ángel Hernández, secretário geral do Partido Socialismo e Liberdade (PSL). Simón Rodríguez Porras (PSL);
Brasil: Babá, professor da UFRJ, fundador do PSOL e dirigente da CST.