EDITORIAL | Unificar a indignação nos protestos feministas do 8M! Combate Socialista n°147

 

 

Nas próximas semanas estaremos empenhadas na construção do 8M, com passeatas unificadas pelo Foro Bolsonaro/Mourão e Damares, por Justiça para Marielle Franco, pelo fim da violência machista e pelas pautas feministas. Trata-se de uma manifestação que nos últimos anos marcou os enfrentamentos da oposição nas ruas. Além de ser uma data de luta internacional das mulheres.

 

Ajuda operária e popular para Petrópolis!

 

O país está sob o impacto da tragédia que recai sobre Petrópolis. Não é natural perder tantas vidas quando se sabia como evitar a catástrofe. Inúmeros estudos, planos e metas que poderiam salvar vidas, nunca foram efetivados pelos prefeitos, o governadores e presidentes. Eles são responsáveis e devem ser investigados e punidos. No imediato, precisamos organizar nas centrais sindicais, sindicatos, movimentos juvenis e populares a ajuda ao povo trabalhador de Petrópolis. As cenas de solidariedade operária e popular na cidade, trabalho voluntário de resgaste e reconstrução, mostra o caminho e nos enche de confiança na classe trabalhadora. Exigimos alimentos, remédios, roupas, brinquedos e abrigos; auxílio moradia, passe livre, moradia e salário mínimo aos atingidos.

 

Convocar a VI Plenária de Organização das Lutas Populares para fortalecer o 8M

 

Nessas semanas redobramos a exigência para que as lideranças da campanha Fora Bolsonaro e das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular (CUT, CTB, MST, UNE e MTST) convoquem a VI Plenária de Organização das Lutas Populares para fortalecer as passeatas do 8M e já votar um plano de luta que garanta continuidade da mobilização. É um fato que o 8M será uma oportunidade para voltar às ruas e lutar contra o governo da extrema direita, o aumento dos preços dos alimentos, combustíveis e aluguéis, o arrocho salarial, a precarização do trabalho, o racismo, a xenofobia e exigir Justiça para Moïse, Durval e Heitor, pelos direitos da população LGBTQIA+, das mulheres e povos indígenas.

 

Construir a Frente de Esquerda e Socialista, nacional e nos estados, para as lutas e eleições

 

Ao lado da luta unificada contra o governo Bolsonaro, governadores, prefeitos e a dominação imperialista, devemos construir um bloco ou frente de esquerda e socialista, que unifique aqueles que não estão na frente ampla. Propomos uma reunião nacional de Glauber Braga do PSOL, Leonardo Péricles e a UP, Sofia Manzano e o PCB, Vera Lúcia e o PSTU, as correntes do bloco das oposições do PSOL, as forças do Povo na Rua e do Polo Socialista e Revolucionário e ativistas independentes para debater ações comuns na luta de classes contra o governo Bolsonaro e candidaturas unificadas nas eleições. É um caminho para fortalecer a independência de classe, para ser um ponto de apoio à luta por um governo da classe trabalhadora e do povo, rumo a um Brasil socialista.

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