Os petroleiros estão em luta e no último dia 26/03 realizaram uma greve unificada nacional em defesa da PLR, contra os retrocessos no regime de teletrabalho, por um plano de cargos e salários integrado de todo o sistema Petrobras, novos concursos públicos, pelo fim dos acidentes, mortes e adoecimento, por segurança e condições de trabalho e pelo fim da escala 6×1.

Exigimos da direção da Petrobras e do governo Lula/Alckmin o atendimento das reivindicações e negociação imediata com a categoria.

A direção da Petrobras, na figura da Magda Chambriard, não negocia e quer impor retrocessos em direitos conquistados. Por isso as federações denunciam o autoritarismo da direção da Petrobras, que não atende às reivindicações da categoria.

A mobilização dos petroleiros tem que ser apoiada por todas as centrais sindicais, CUT, CTB, sindicatos, federações, o MTST, a UNE e por todo movimento popular.

O Sindipetro RJ está indicando para os demais sindicatos da base petroleira uma greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 28/04, sendo que nesse mesmo dia a federação dos trabalhadores dos Correios (FENTECT) está chamando um dia nacional de luta. Essa é uma oportunidade para construir uma data unificada de luta no país, sendo dever das direções das centrais buscar essa unidade.

Vamos à luta para retirar verbas dos banqueiros, do agronegócio, das multinacionais e destinar esses recursos para a recomposição das empresas estatais, como a Petrobras, os bancos públicos e os Correios. É hora de revogar o arcabouço fiscal de Lula/Alckmin e o Plano Safra e garantir o
atendimento das reivindicações da classe trabalhadora e dos setores populares. Por aumento salarial, pela redução da jornada de trabalho e uma Petrobras 100% estatal, sob controle da classe trabalhadora.