Por Combate Sindical

Categoria realizou paralisação nacional em 28/3, data em que ocorreria a mesa de negociação com o Ministério da Gestão e da Inovação, cancelada pelo governo. Os TAEs também aprovaram o ESTADO DE GREVE em 31 universidades.

Meses depois da greve da educação federal, o Governo Lula segue atrasando e descumprindo itens do acordo de greve. Pontos como o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) e reposicionamento dos aposentados não foram incluídos na MP 1286/24. A reunião que debateria as 30h e outras pautas foi desmarcada unilateralmente pelo governo, sem previsão de nova data.

Enquanto tenta enrolar a categoria, o governo prepara uma reforma administrativa que precariza o serviço público e ataca a estabilidade dos servidores, se apoiando na decisão do STF que derrubou a obrigatoriedade do Regime Jurídico Único. Tudo isso é parte do plano de austeridade fiscal do governo, corte de verbas e retirada de direitos a serviço do pagamento da Dívida Pública aos banqueiros.

Frente a esses ataques a Combate Sindical tem batalhado por um calendário de lutas, que coloque a categoria em movimento, para exigir o cumprimento integral do acordo de greve e para enfrentar novas tentativas de ataques à carreira ou às nossas condições de trabalho. Foi a mobilização que impediu a privatização do IBGE e os ataques à educação indígena no Pará. Esse é o exemplo que devemos seguir para defender nossos direitos.