Armas que matam em Gaza, matam nas favelas! Embargo militar já!

Por Lorena Fernandes – Coordenação da CST

A intensificação do genocídio contra o povo palestino, promovida pelo Estado nazi-sionista de Israel, mobiliza milhões. Pelo mundo, as manifestações exigem ruptura das relações diplomáticas, embargos e boicotes a Israel.

No Brasil, essa luta é muito necessária, pois o país é grande comprador de armas e tecnologias israelenses usadas para reprimir e ceifar vidas nas favelas e periferias e ainda fornece petróleo que alimenta a indústria de guerra israelense. A recente chacina no Complexo do Alemão e da Penha mostrou essa ligação. As imagens de corpos enfileirados no chão escancaram que as mesmas armas e táticas de extermínio aplicadas em Gaza também matam nas periferias brasileiras.

Em dezembro de 2024, o governo federal firmou contrato com a Israel Weapon Industries (IWI) para compra de 80 armas para o Ibama e o contrato com a Elbit Systems de blindados com metralhadoras ainda não está totalmente descartado.
Os governadores assassinos Cláudio Castro (RJ), Tarcísio (SP) e Jerônimo (BA) mantêm acordos milionários com as empresas IWI e Meprolight para equipar suas polícias com fuzis e rifles de precisão e miras (red dots) israelenses – armas testadas em corpos palestinos.

É urgente romper com essa cumplicidade criminosa! Exigimos do governo Lula e dos governos estaduais o embargo imediato às armas e à cooperação militar com Israel, inclusive os treinamentos policiais. Seguiremos nas ruas, unindo as lutas da Palestina e das favelas pela libertação dos povos oprimidos.

PM RJ exibe aquisição de fuzis da empresa israelense IWI

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