O Arcabouço Fiscal tem que acabar

Por Edivaldo de Paula, Coordenação Nacional da CST
Diversas vezes publicamos aqui o impacto que tem o Arcabouço Fiscal elaborado e aprovado pelo governo Lula/Alckmin e apoiado pelos setores mais reacionários do país, e os ultradireitistas do PL e demais partidos e políticos do Centrão.
Neste momento em que o debate sobre as taxações de Trump e o PL da Devastação estão em voga, é fundamental localizar que estas políticas são parte de um conjunto e não atuam isoladas em si mesmas.
O arcabouço fiscal desempenha diretamente a tarefa de angariar os recursos do país, drenando as nossas riquezas para os banqueiros, os bilionários e também para o agronegócio.
Tem dinheiro para os ricos e cortes de verbas para os trabalhadores
Não podemos nos esquecer que este ano os cortes nas áreas sociais seguem acontecendo. Em maio, para se ter uma ideia, o governo Lula anunciou um corte de 31 bilhões na educação federal e os ataques não pararam por aí. Haddad (ministro da Fazenda/PT) discute a entrada de mais verba do FUNDEB e a revogação dos pisos da enfermagem e educação para garantir o pagamento da dívida a partir do arcabouço fiscal.
A burguesia e o governo Lula chegaram a colocar que o arcabouço fiscal da forma que está é insustentável, eles querem sugar até a última nota dos trabalhadores e do que produzimos, mantendo seus privilégios, os lucros e a subserviência aos imperialismos acionistas da dívida pública que este ano consumiu quase 2 trilhões do país, ou seja, enquanto os ricos ficam mais ricos, nós sofremos com os cortes.
Exigir das Centrais a continuidade dos atos e a revogação do Arcabouço Fiscal
Nós, da CST, temos colocado diversas vezes a importância da revogação desse mecanismo. Por isso exigimos que as centrais sindicais, CUT, CTB, UNE, UBES, MTST, uma jornada de lutas que paute a revogação do arcabouço fiscal! Pela taxação das grandes fortunas! Não pagamento da dívida pública! Somente com a mobilização dos trabalhadores é possível conquistarrana nossas pautas.