Garis, APAs e vigias da COMLURB: Chegou a hora de lutar por aumento de salário, condições de trabalho e nossos direitos

 

Denis Mello e Bruno da Rosa

O ano de 2022 começou com um surto de Covid-19 entre os garis do Rio de Janeiro. Segundo as informações da imprensa, quase 10% de todos os garis estavam afastado por Covid. Mas esses números estão muito abaixo da realidade: as gerências estão esvaziadas e a categoria está adoecendo, seja pelo coronavírus ou pelas péssimas condições de trabalho e assédio moral.

Somado a isso, vamos para três anos sem reajuste no salário e quatro anos com o ticket congelado. Nosso salário está cerca de 20% abaixo da inflação, enquanto os alimentos, o gás, a energia, tudo aumenta.

Vamos começar a discussão da campanha salarial de 2022 e este é o momento de unificar a categoria para lutar por aumento, em defesa de um plano de saúde que atenda a categoria e pela imediata reintegração dos companheiros Bruno da Rosa e André Balbina, demitidos por lutarem contra a mudança do plano.

Há muita indignação entre a categoria, e com razão: as nossas condições de trabalho nunca estiveram tão ruins quanto agora; a coleta de lixo voltou a separar lixo para vender para a reciclagem, como forma de complementar a renda.

Mas é preciso sair da indignação para a ação. Não podemos esperar nada da Prefeitura do Eduardo Paes, que é um inimigo da categoria. Também não podemos deixar nas mãos do sindicato essa luta que é nossa e para as nossas famílias.

A única forma de melhorar essa situação é unificando nossa categoria. Participar das assembleias e reuniões da Oposição, para organizar os passos da luta, conversar nas gerências sobre as pautas mais importantes e sair junto para a guerra. A reunião em cada local de trabalho é muito importante para colocar os companheiros no caminho da mobilização.

Não há mais desculpas da Prefeitura para dizer que não pode dar aumento. Nos últimos dois anos, a COMLURB economizou mais de R$ 150 milhões. Esse dinheiro foi tirado da Companhia, em vez de ser investido em nosso salário e nas condições de trabalho.

Existe dinheiro e nada proíbe que nosso aumento seja concedido. Chegou a hora de sair à luta!

Os companheiros demitidos precisam da solidariedade da categoria

Bruno da Rosa e André Balbina foram demitidos injustamente. Estamos em meio a uma campanha importante pela reintegração e vamos brigar em todos os lugares que sejam necessários para reverter essas demissões.

Mas, enquanto não conseguimos a reintegração, é fundamental contar com a solidariedade na categoria para os companheiros não ficarem sem renda para sustentar suas famílias.

Durante esses meses, o apoio financeiro em cada gerência e com as transferências foi importante para que Bruno e André continuassem recebendo como se estivessem trabalhando, nem mais e nem menos.

Pedimos novamente a ajuda da categoria, porque essa é uma luta de todas e todos nós!

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