Por uma candidatura própria em Minas Gerais 

As discussões a respeito das eleições em 2022 no PSOL, fazem parte de um debate importantíssimo de quais serão os rumos do partido.

No cenário nacional, o campo liderado pelo PSOL de Todas a Lutas (Primavera Socialista, Revolução Solidária, e Campo Semente), expressa através de seus dirigentes Guilherme Boulos, Edmilson Rodrigues, Tarcísio Motta, Talíria Petrone e Valério Arcary, a defesa e apoio à chapa de conciliação de classes encabeçada por Lula e grande parte deles estão a favor da federação com um partido burguês que é a Rede.

Em Minas Gerais, o cenário que começa a ser desenhado segue os mesmos caminhos. Setores como o PSOL de Todas as Lutas, começam a dialogar um possível apoio com Kalil (PSD).

Precisamos derrotar a política privatista do governo Zema (NOVO), que quer privatizar CEMIG, faz acordos multimilionários com a Vale, não paga o piso salarial dos professores e ataca constantemente os direitos sociais, como o fim das políticas de prevenção à criminalidade. Não dá para derrotar o projeto privatista do Zema com o Kalil, que na prefeitura de Belo Horizonte já demonstrou que está ao lado dos patrões.

Assim como no cenário estadual, somos contra a linha liquidacionsta da direção majoritária do partido, que tenta acabar com o PSOL como instrumento de independência de classe.

Defendemos a construção de uma Frente de Esquerda, entre organizações de esquerda que são contrárias à política de conciliação de classes, assim como defendemos  independência de classe do partido e que seja uma alternativa de fato para os trabalhadores.

Defendemos que o PSOL tenha candidatura própria ao governo do estado, que construa um programa em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras.No PSOL temos mulheres de muita luta, que poderiam levar a frente esse projeto. A professora e liderança feminista Dirlene Marques e a Maria da Consolação são mulheres que já representaram a defesa dos trabalhadores e que seriam fortes nomes na construção de uma candidatura e de um programa das trabalhadoras e trabalhadores, que passe pelo não pagamentos da dívida pública, contra a LRF, para destinar o dinheiro para investimento em áreas sociais, garantindo emprego, salário e saúde a fim de enfrentar a grave crise social do país.

No mesmo sentido, construímos a pré-candidatura de Glauber Braga à presidência. É necessária uma candidatura própria do PSOL nacionalmente que que defenda o não pagamento da dívida pública, a taxação das grandes fortunas, para investir em salário, emprego, moradia e serviços públicos, que lute pela revogação das reformas que atacam os/as  trabalhadores/as, que lute contra o racismo, o machismo, o patriarcado e a lgtbfobia. Um programa de esquerda para um PSOL sem patrões!

 

CST Minas Gerais

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