Haiti: Rejeitamos o voto do Brasil a favor de invasão militar da ONU

O conselho de segurança da ONU, presidido pelo governo brasileiro de Lula/Alckmin, votou uma nova invasão militar ao Haiti. Nossa internacional, a UIT-QI (Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional) acaba de lançar uma nota em solidariedade ao povo haitiano e à luta contra o envio das tropas (Haiti: Não a uma nova ocupação militar estrangeira, fora o imperialismo do Haiti – ler http://www.cstuit.com/home/index.php/2023/10/06/haiti-nao-a-nova-ocupacao-militar-estrangeira-fora-imperialismo/).

Durante 13 anos o governo brasileiro, de Lula e Dilma, comandou a última grande invasão ao Haiti por meio das tropas imperialistas da ONU. Essa invasão significou ataques à soberania do país, desrespeito aos direitos humanos, estupros e até uma epidemia de cólera (levando a 10 mil mortes) ocasionadas pelas tropas e pelos funcionários civis da ONU.
No plano interno a invasão militar e as lideranças das tropas imperialistas da ONU reabilitaram o discurso de “pacificação” e fortaleceram a cúpula militar brasileira, em especial o exército. Muitos dos quais construíram o movimento da extrema direita com Bolsonaro e governaram o país até dezembro passado, como Augusto Heleno. Por outro lado, foi um modelo utilizado para ações ditas de “pacificação” nos morros do Rio de Janeiro e outras periferias, sejam pela PM ou pelo exército. No caso do governo Michel Temer, até mesmo uma intervenção militar no RJ.
Propomos ao conjunto das organizações de esquerda e democráticas a realização de uma campanha unificada e atos em apoio ao povo haitiano.

07/10/23, CST (Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores).

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