“Os Garis do Rio são essenciais, Eduardo Paes não”. 

Garis do Rio lutam por quase 2 anos sem reajuste salarial

A campanha salarial dos empregados da COMLURB, onde também trabalham os Garis do Rio de Janeiro, segue em aberto. A direção do sindicato, ligada à UGT, atua conforme quer a prefeitura de Eduardo Paes e a direção da empresa: não pressionam, não organizam a base e não aumentam a pressão.

Com mais de 20% de perdas salariais nos últimos anos, a única resposta da direção da empresa foi apenas 5%, que não é nem a inflação desde o último reajuste em março de 2022.

Com medo de unificar a categoria, a direção do sindicato faz visitas em alguns lugares tentando convencer a categoria a aceitar um acordo rebaixado. A categoria precisa rejeitar essa proposta.
É preciso derrotar Eduardo Paes!
A proposta da empresa é de responsabilidade da política econômica do prefeito Eduardo Paes (PSD), que ataca direito dos servidores e empregados da prefeitura. Paes ficou reconhecido como o prefeito que mais perseguiu as lideranças sindicais da categoria e que menos concedeu reajuste. As únicas conquistas reais contra o prefeito Eduardo Paes, desde o seu anterior mandato, em 2014, foram resultado de imensas greves da categoria. Mais uma vez é necessário passar por cima dos desmandos do prefeito que é inimigo dos trabalhadores da COMLURB.
Segue a luta pela Reintegração dos demitidos políticos
Um dos símbolos da perseguição do prefeito Eduardo Paes foi a absurda demissão do companheiro Bruno da Rosa, liderança da oposição e membro de todas as últimas comissões de negociação. Paes também demitiu, ao longo dos últimos anos, dezenas de ativistas que são linha de frente das greves. Algumas já foram revertidas pela Justiça, mas a vitória final virá da luta da categoria e não dos processos judiciais.
Organizar a luta pela base e preparar a mobilização por salário e direitos
A direção pelega do sindicato não quer organizar a luta. Por isso, nós, do Combate, exigimos a marcação de assembleia geral para que a categoria decida os rumos da Luta. É preciso lutar para que o sindicato não assine nenhum acordo sem consultar a categoria. Marcada a assembleia, é necessário organizar um plano de luta, e se a proposta da direção da empresa não melhorar, é necessário preparar uma greve.
Construa a CST e nos ajude nessa batalha!
Nossa corrente política, a CST, é linha de frente de todas as lutas da categoria. Nossos militantes estão na primeira linha das mobilizações. Convidamos a quem concorda com nossa visão e combatividade, a conhecer a CST e militar conosco por um novo tipo de sindicalismo, independente dos governos, patrões e que confie na luta para arrancar nossos direitos.

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