Ao povo da Síria que luta contra a tirania

| CST

Já são dez meses que o povo da Síria se levantou contra a feroz ditadura encabeçada por Bashar Al-Assad e durante este tempo são incontáveis os mártires, os presos e os exilados.

Queremos que vocês saibam que estamos de vosso lado e enviar nossa solidariedade na luta. Na Síria não haverá paz até que saia o assassino de Bashar e acabe seu regime repressivo, sejam libertados todos os presos e voltem os refugiados.

Os que assinamos este texto somos conscientes da feroz repressão que desde princípios do ano passado está acontecendo em todo o país e especialmente nas províncias de Homs, Idleb, Deraa e os subúrbios de Damasco, e tudo frente aos olhos dos observadores da Liga Árabe. Mas não esqueçam que somos muitos os que, no mundo Árabe, no Norte da África e em outros continentes estamos do lado de vocês, apoiando vossa luta para que Bashar saia imediatamente do poder.

Também somos conscientes que as nações poderosas ignoram o povo sírio e olham para outro lado enquanto continuam os massacres, mas considerem que somos muitos os que no mundo todo estamos com vocês e renegamos da política de colaboração de estas potencias e de seus governos com o regime de Bashar.

Também sabemos que um setor da esquerda antiimperialista está dando as costas para a revolução contra a ditadura de Bashar, negando inclusive os massacres do regime; de acordo com estes setores, tudo não passaria de uma provocação do imperialismo e o povo sírio que luta estaria sendo manipulado por Israel. Os que assinamos esta nota rejeitamos de plano esta acusação e lembramos que o regime assassino da Síria tem reprimido os palestinos nos massacres do campo de refugiados de Tal Zaatar em 1976 realizada por Hafez Alassad, pai de Bashar. Também que segurou sempre as fronteiras com Israel e durante trinta anos não mexeu um dedo para recuperar o território ocupado nos altos do Golã. Afirmar que tudo não passa de uma manipulação do imperialismo negando as mobilizações que acontecem todo dia significa menosprezar o povo sà ­rio que a diário arrisca a vida contra os tanques, os franco atiradores e as gangues pagas pelo regime de Bashar e despreciar os mártires da revolução Síria que doaram suas vidas pela liberdade e a democracia.

Finalmente, também temos consciência de que as grandes potencias ocidentais pretendem ganhar posições nesta situação e que nada de bom virá por parte do império estadunidense e dos governos ocidentais que nos EUA e na Europa estão aplicando um ataque sem precedentes às condições de vida dos trabalhadores, multiplicando o desemprego, baixando os salários e provocando uma miséria que cresce a cada dia. Estes mesmos governos não duvidam em resgatar os banqueiros com bilhões de euros que tiram de todos nós.

Não podemos confiar neles, pois o único que querem é fortalecer seus lucros e patrimônios tirando dos trabalhadores e dos povos, na Europa, na América, na África e na Ásia, como fizeram no Iraque e na Líbia com seus bombardeios e como o fazem no Egito apoiando a assassina Junta Militar.

Fazemos público este manifesto, para que chegue nossa solidariedade e assegurar a vocês, o povo sírio que resiste, que não está sozinho, que vossa luta é justa e que milhões de pessoas no mundo todo admiram vossa coragem, sentem vossa dor como própria e receberão vossa vitória como uma vitória de toda a humanidade contra a tirania.

Túnez: Hajji Hadia (madre de Manel Boullagni, mártir de la revolución); Hajji Mounir (sindicalista), Hajji Adnane (sindicalista de Redeyef, dirigente de la insurrección minera de 2008, prisionero político bajo Ben Ali); Fahen Boukadous (preso político de Ben Ali, militante del PCOT); Missaoni Hasna, Abidi Chadi y Haddad Yamina de la Asociación de Mártires de la Revolución de Regueb; Hsini Chatha y Kahli Chatha, hijos de mártires de la revolución; Mohamed Doggi (profesor universitario); Sadri Khiari (sociólogo); Ridha Redaoui (abogado de Gafsa); Amine Jlali, Akrni Wahiba, Koussi Alidi, Abidi Mouldi, Hajji Raouf, Rached Jaballi, Amatef Amri, Amri Amal, Sassi Lazreg, Nouha Amri, Tarek Amri, Henda Felhi, Amri Raja.
Palestina: Rim Banna (artista); Mazeh Salah;
Comunidad Siria en el Estado español: Abdul Kader Yousfan; M. Nidal Najjar Malat, Razan Alzobi; Misham Yousfan; Ghaida Alhamwi; Almira del Holmo; Mowafak Kanfach; Moufafk Asaad Ammaar; Zaki Alrifai; Raed Adjundi; Gabi Hassan; Amar Alwani; Mahmoud Alrisai; Heba Alrisai; Fátima Jamila; Nuria Elawab; Diana Altadmuri; Hana Krichati; Samar Uyom Alsoud; R. Alkhouli; Mumsin Martínez; M.M Zairaa Damasla; Bachir Doghmoct; Zayed Dolchmoct; Ellachai Fouad; Mohamedd Alrifai; Ihab Alrifai; Ussama Jandali; Zinar Ala; Ziad Alrefai Alrifai; Maysaa Rifai; Bahaa Arefai.
Turquía: Oktay Benol, Murat Yakın, Baran Turgut, Deniz Karadeniz, Sedat Durel, Yusuf Ekin Guvenceoglu, Ozan Çiftçi, Cemre Sava, Görkem Duru, Fuat Karan, Hakan Simsek y Semsi Gunes por Ïscïcephesi (Frente Obrero). Santiago Alba Rico (escritor); Pepe Díaz Sánchez de la Blanca (militante de Lucha Internacionalista, Estado Español); Olga Rodríguez (periodista y escritora); Carlos Varea González (Profesor de la Universidad Autónoma de Madrid); Ignacio Gutiérrez de Terán Gómez-Benita (UAM: dep. Estudios Árabes e Islámicos); Diego Rejón Bayo (miembro del comité de empresa de SEAT. Estado español); Miquel Blanch i Solé ; Liliana Olivero (diputada por Córdoba -Argentina- de Izquierda Socialista y el Frente de Izquierda y los Trabajadores- FIT); Orlando Chirino (Coordinador Nacional de FADESS -Frente Autónomo en Defensa del Salario y la Seguridad Social- de Venezuela y de la corriente CCURA); Angélica Lagunas (diputada electa por Neuquén-Argentina- de Izquierda Socialista y el FIT, dirigente sindical docentes); José Castillo y Juan Carlos Giordano, por Izquierda Socialista de Argentina); Rubén “Pollo” Sobrero y Edgardo Reynoso (dirigentes ferroviarios del Cuerpo de Delegados de Ramal TBA-Sarmiento de Argentina); Baba (ex-deputado federal, dirigente nacional do PSOL de Brasil); Douglas Diniz Fernandes, Michel Oliveira y Nancy de Oliveira Galvao, dirigentes del PSOL de Brasil;) Wellington Cabral, Joao Rosa e Davi Paolo de Souza Junior (dirigentes del Sindicato dos Quimicos de Sao Jose dos Campos, Sao Paulo- Brasil); Pedro Rosa Cabral, Lagia Antunes e Isabel Firmino (dirigentes del Sindicato dos trabalhadores da Universidade Federal Fulmínense, Rio de Janeiro-Brasil); Neide Solimaes, Cedacio Vasconcellos (dirigentes del Sindicato dos Servidores Publicos Federais del Estado de Para-Brasil); Mario Amaral e Reginaldo Cordeiro (dirigentes do Sindicado dos Rodoviarios de Ananindeua e Marituba, Para-Brasil); Carlos Rojas, Carlos Barrera y Miguel Lamas (La Protesta de Bolivia); Enrique Fernández Chacón (ex diputado nacional, dirigente de Unidos en la Lucha de Perú); Rainier Ríos (dirigente MST – Chile); Mario Mendoza (Presidente Federación Empleados Municipales Rural Costa- Chile); Carmen Moncada Secretaria Junta Vecinal Calderon de Ex presos Políticos de Paine- Chile); Matias Martínez (Vicepresidente Federación Universitaria UMCE- Chile); Matias Sotomayor (Presidente de Centro de Estudiantes Filosofía Universidad Alberto Hurtado – Chile); Kina Hernandez (ex dirigenta Centro Estudiantes Filosofía Universidad de Valparaíso – Chile); José Bodas (Secretario General de la Federación Unitaria de Trabajadores Petroleros de Venezuela-FUTPV); Francisco Luna (integrante del Comité Ejecutivo de la FUTPV de Venezuela); Emilio Bastidas (dirigente de UNT de Aragua- Venezuela); Miguel Angel Hernández (Secretario General de la Unidad Socialista de Izquierda-Partido Socialista y Libertad -USI-PSL- de Venezuela); Ricardo Georges Ibrahim (Estado español); Javier Mestre Marcotegui (escritor. Estado espa ñol); Jorge Riechmann (escritor. Estado español); Karlos Zurutuza (periodista. Estado español); Raquel Mercedes Arroyo (residente en Qatar); Luis Martín-Cabrera (Profesor de Literatura, UC San Diego- EEUU); Gilberto López y Rivas (Profesor-Investigador Instituto Nacional de Antropología e Historia, México); John Brown (escritor, Bruselas); Javier Barreda Sureda (Dpto de Filologías Integradas de la UAM, Estado español); Sinfo Fernández Navarro; Karim el Otmani (por Via Democrática de Marruecos, en Catalunya); Manel Márquez; Franck Gaudichaud (Francia), Carlos Fernández Liria (Profesor de la UCM. Estado español); Jaime Pastor Verdú (Profesor de la UNED. Estado español), Carlos Azagra (dibujante, Estado español); Naomi Ramírez Díaz (arabista, responsable de la página Traductores de la Revolución Siria. Estado español); María del Mar Sangrador Salan; Blanca Camps Ferrer; Nieves Ortega García; Josefa Hernández; Joaquín Bejarano; Albert Casals; Pujol Grau ; Cristina Mas (militante de Lucha Internacionalista); Luis Carlos Gómez-Pintado –Luca- (delegado sindical de AENA, militante de Lucha Internacionalista); Raul Camargo, (Izquierda Anticapitalista -Madrid); Miguel Urban (Izquierda Anticapitalista -Madrid); Esther Vivas (activista -Barcelona); Josep Maria Antentas (profesor de sociología de la UAB); Cornella Sense Fronteres –Estado español-; José del Valle Lavandera (Asturias, ex preso político en el franquismo); Marcos Martín Prior; José Martínez Prieto; Elizabet Ruiz Romero; Raquel Pagadigorria; Dania Medina; Ernesto Arce; Arnaldo Troncoso; Naymas Naima; Yony Méndez; Sergio Almirón; Clea David; Juan Alonso Fernández (militante de Lucha Internacionalista); Alberto Curiel; Lidia Curiel; Nerea Pescador; Albert Portillo; Daniel Utrera; Diego Mendoza; María Luisa Montijano; Josep Lluís del Alcázar (delegada sindical, militante de Lucha Internacionalista); Muhitin Karkin (delegado sindical, militante de Lucha Int ernacionalista); Maria Esther del Alcázar i Fabregat (delegada sindical, militante de Lucha Internacionalista). Alvaro Saumeth (dirigente sindical docentes y de Alternativa Socialista, de Colombia); Priscila Vásquez, (dirigente nacional de los Trabajadores del Seguro Social de Panamá); Virigilio Arauz (dirigente de Propuesta Socialista)