Privatização do metrô em BH

Por Edivaldo e Andressa, Coordenação Estadual da CST

Em dezembro de 2022, o metrô de BH foi leiloado ao Consórcio Comporte por 25,7 bi, valor equivalente a apenas um trem (18 bi). Após a privatização, houve piora da qualidade do transporte, problemas no funcionamento dos trens, aumento do tempo das viagens, aumento do valor das passagens e demissão dos concursados. No início do mês de abril, a Metrô BH anunciou a demissão de 230 funcionários, alegando que já havia finalizado o prazo de estabilidade. No dia 10/04, o judiciário determinou a reintegração destes trabalhadores.

Lula foi o principal responsável pela privatização do metrô, contrariando as reivindicações dos trabalhadores que fizeram greves e marchas a Brasília exigindo a não privatização. O governo acabou assinando o leilão e disponibilizando até 3,5 bi do BNDES para a empresa vencedora.

Zema também foi importante para a privatização do metrô. Ele prepara vários ataques aos trabalhadores. Sua prioridade é privatizar a CEMIG e a Copasa. Do ponto de vista da educação, o governador segue sem pagar o piso nacional.

Está sendo construída uma paralisação do funcionalismo estadual para o dia 08 de maio. Nós, da Combate, apontamos como correta essa iniciativa. No entanto, acreditamos ser fundamental exigir das centrais (CUT/CTB) e sindicatos, que em sua ampla maioria são dirigidos por PT e PCdoB, que nesse dia haja assembleias e um grande ato. Para que isso aconteça, é necessário construir a mobilização em cada local de trabalho.

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